segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Comportamentos essenciais para ser mais resiliente

Confira quais são os principais pilares comportamentais da resiliência, característica muito valorizada nos profissionais hoje em dia

Há algum tempo, a palavra resiliência deixou o campo da Física e ganhou importância como atributo pessoal em processos de seleção e de avaliação de profissionais. Usado para identificar aquelas pessoas que conseguem superar dificuldades e desafios e se fortalecerem  a partir destas situações adversas, o conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilidade de objetos e materiais que voltam ao estado natural após sofrerem pressão, como é o caso de uma mola, por exemplo. A importância da resiliência para carreira é grande. No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resiliente.

O teste, elaborado pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins, tem como base uma escala de fatores - chamados de pilares - que contribuem para um comportamento potencialmente mais resiliente. Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como educação, família e vivência, o teste não indica se o profissional é ou não resiliente, mas mostra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de atitude. Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:

Encarar mudanças e dificuldades como oportunidades

É o que o teste identifica como aceitação positiva de mudança. É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento e que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade.

Autoconfiança

É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios.

Autoeficácia

Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. É acreditar na competência, se sentir capaz. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia vai se esforçar além do normal para compensar eventuais deficiências.

Bom Humor

Neste contexto é analisada a capacidade de cada um de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. Essas se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis.

Controle emocional

Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência. Ter esse controle permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco, conseguindo expressar adequadamente suas emoções.

Empatia

Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema.

Independência

É um conceito bastante próximo da autonomia. Pessoas independentes não se isolam mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos.

Otimismo

As pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. Mas não significa que não se preocupem com o futuro.

Reflexão

Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo está desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para problemas.

Sociabilidade

Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas além de apoiar e ser apoiado pela equipe.

Valores positivos

Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes. Não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante.

Por: Camila Pati

Fonte: Exame.com

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